quinta-feira, 27 de junho de 2013

Susep contradiz informação de que autorizou seguro para a empresa Telexfree


A Superintendência de Seguros Privados (Susep) nega ter aprovado qualquer processo de contratação de seguro pela Telexfree, empresa suspeita de ter montado um sistema de pirâmide financeira . O órgão, citado em comunicados da empresa, nem sequer possui competência para dar ou negar aval a acordos entre clientes e seguradoras.
Apresentada como uma empresa de venda pacotes de telefonia por internet (VoIP, na sigla em inglês) via marketing multinível , a Telexfree está impedida pela Justiça de fazer pagamentos aos seus divulgadores e de contratar novos distribuidores .
No último dia 21 (sexta-feira), Carlos Costa – um dos sócios da empresa – divulgou um vídeo em que diz ter firmado um contrato de seguro com a seguradora Mapfre. A intenção era tentar acalmar os divulgadores depois de a Justiça do Acre ter concedido liminar ao Ministério Público proibindo novos contratos e o pagamento dos que já estavam em vigor. A companhia seguradora negou a informação, como mostrou o iG . Em seguida, Costa explicou que houve um mal entendido e que o acordo ainda estava em negociação. 
No mesmo vídeo, entretanto, o representante da empresa afirma que o seguro da Telexfree já foi autorizado pela Susep e pela Brasil Resseguros (IRB Brasil Resseguros, S.A.).
"Aqui também, para que vocês saibam, é a autorização da Susep. Ou seja, pessoal, o nosso seguro já foi passado pelo IRB, já passou e foi aprovado pelo Susep", afirma Costa no vídeo, mostrando um documento.
Além disso, uma nota publicada na página oficial da Telexfre numa rede social no dia 24 (segunda-feira) diz que "a Telexfree (Ympactus Comercial Ltda) está em fase final de negociações com duas seguradoras de expressão nacional e internacional e o processo já foi aprovado pela Susep."
Susep: 'Desconhecemos qualquer contato'
Acontece que a Susep não foi consultada pela empresa, conforme informou o órgão do governo à reportagem. Nem deveria.
"Desconhecemos qualquer tipo de contato desta empresa com a autarquia", informou a Susep, por e-mail. "Nenhum contrato de seguro entre uma empresa seguradora e uma pessoa jurídica ou física necessita de autorização da Susep. O papel da Susep é de ficalização e normatização do mercado segurador, que é de livre concorrência."  
O IRB, também mencionado por Costa na gravação, não tem competência para analisar esse tipo de negociação. O órgão atua no mercado de resseguros – seus clientes são as próprias companhias seguradoras, e não o consumidor final do serviço. 
Segundo o advogado da Telexfree, Horst Fuchs, ao falar sobre a Susep no vídeo, Costa se referia ao tipo de contrato que estava sendo negociado pela empresa com as seguradoras. Esse modelo de contrato, sim, depende de uma autorização da Susep.
"É ele que é a matriz [modelo de contrato] que vai ser utilizada", disse Fuchs à reportagem, após enviar um número de processo relativo ao modelo de contrato mencionado. "Eu não sei por que as pessoas acabaram confundindo. O que se quis dizer é que há um produto seguro já aprovado pela Susep e é esse produto que está sendo utilizado [para formatar o seguro da Telexfree]." 
A negociação do seguro está "em fase final de apresentação de documentos", diz o advogado.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pirâmide Financeira - A Febre do Momento



A cada dia que passa surge uma nova empresa disfarçada de Marketing Multi Nível, todas com propostas muito parecidas, produtos fantasmas de todo tipo, suplemento, cartão de crédito, rastreador, cosméticos, energéticos, Voip, Avestruz, etc.. E vem seguida de uma legião de divulgadores sempre famintos por novas vítimas, pois se não for assim, eles não tem como tirar o dinheiro deles do fogo. Esse é o legado que a Telexfree e tantas outras deixaram para um povo ganancioso como o brasileiro. Como diz o ditado, para cada malandro sempre existe um besta.

Um povo que escolhe os políticos corruptos  que tem, que se deixam enganar por promessas milagrosas de estelionatários, o famoso conto do vigário, tem mais é que alimentar esse sistema mesmo. Pois pouco se importam com quem realmente vai pagar essa conta, porque esperto são eles, trouxa são os outros.

Um povo que vai para rua protestar contra a corrupção e ao mesmo tempo leva consigo cartazes em prol de uma raça de canalhas, que só querem se aproveitar da cegueira gananciosa do tolos, tolos mesmo, pois se quer sabem questionar de onde vem o que eles chamam de lucro, conta simples, que não querem ou não sabem fazer. 

Pois bem, disse e repito, não participo de nenhuma delas, pois o pouco que tenho, é fruto de dedicação pessoal, trabalho sério e estudo. Nada vem fácil, não existe almoço grátis neste mundo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Contrato de seguro com a Telexfree é falso, diz Mapfre.

A Telexfree não tem um contrato de seguro com a Mapfre, informou nesta segunda-feira (24) a seguradora ao  iG , que promete tomar as "medidas cabíveis" pelo uso indevido de sua marca.
O suposto acordo havia sido divulgado na sexta-feira (21) por um dos donos da Telexfree, Carlos Costa, depois que a empresa foi impedida pela Justiça do Acre de fazer pagamentos ao seus divulgadores e de cadastrar novos aderentes. O Ministério Público do Acre argumenta que o sistema é uma pirâmide financeira. 
"A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e Ympactus Comercial Ltda [ razão social da Telexfree ]", diz nota da companhia. "A veiculação de informações que está sugerindo vínculo contratual de uma das Seguradoras do Grupo com essas empresas não é verídica."




Desembargador Samoel Evangelista matem decisão contra a Telexfree


O desembargador Samuel Evangelista, do Tribunal de Justiça do Acre, indeferiu, na tarde desta segunda-feira (24) o agravo de instrumento dos advogados da empresa Ympactus Comercial Ltda,conhecida pelo nome fantasia de Telexfree. Com a decisão do desembargador acreano continua valendo a proibição de novos cadastros e pagamentos da empresa.
Desde a última quarta-feira (19) o Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC), por intermédio da Promotoria de Defesa do Consumidor e Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, ingressou com uma medida cautelar preparatória de ação civil pública em desfavor da empresa fantasia Telexfree. Segundo os Promotores Nicole Gonzalez Colombo Arnoldi e Marco Aurélio Ribeiro, a empresa utiliza a prática de pirâmide financeira.
De acordo com as investigações, a Telexfree, que alega ser uma empresa de marketing multinível, na verdade é um golpe conhecido como pirâmide financeira, o qual, por ser insustentável e causar prejuízos a muitas pessoas, é ilegal. Pelo método adotado, para se cadastrar, os pretensos divulgadores precisam investir para garantir a adesão. Cada novo membro compra um ‘pacote’ que remunera os membros que estão acima na cadeia.
O que difere o marketing multinível das pirâmides financeiras é que no primeiro, o foco é a venda de produtos; enquanto que no outro, o foco é o recrutamento de pessoas para investirem mais. No marketing multinível real,remunera-se apenas as vendas realizadas pelo recrutado e nunca o puro e simples recrutamento”, explicam os Promotores.
Ainda de acordo com a ação, nas pirâmides financeiras, a venda do produto ou serviço é apenas uma forma de mascarar o golpe. No caso da Telexfree, que não está cadastrada na Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), a empresa atua com prestação ou venda de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). Para se tornar um divulgador, o novo membro compra determinado pacote de contas, de acordo com o plano que aderir, mas independente de ele vender ou não esse serviço, ele ganhará dinheiro se conseguir recrutar outras pessoas para fazer novos investimentos, e se postar anúncios em sites previamente estabelecidos pela Telexfree.

Veja a decisão na integra e compare com a postada abaixo:
http://www.tjac.jus.br/noticias/pdf/Decisao_des._Samoel_Evangelista_Telexfree_tjac_jun13.pdf

Olhem o que os divulgadores publicaram no dia 21/06/2013, no fan page da Telexfree no Facebook. Dizendo que já tinham cópia da decisão, são uns picaretas mesmo. O nome disto é falsificação de documento público. Art. 297 do Código Penal.

Agravo de Instrumento 2013.005.348067T, com liminar produzida por juízo monocrático. Trata-se de recurso contra decição em ação cívil pública (fls 23/14) movida pelo MP do Acre contra a empresa YMPACTUS COMERCIAL LTDA ME CNPJ: 11.669.325/0001-88 (Telexfree), em contest o juízo da 2º Vara Civel da Comarca de Rio branco julgou procedente o pedido de suspensão de pagamentos e adesão de novos contratos à empresa outrora citada. Em alegações persecutórias, em síntese, aduziu o parquet que a empresa TELEXFREE trabalha com um sistema binário onde a venda de produtos e serviços são colocadas em segundo plano, sem obtenção de lastro para pagamento de dividendos dos investidores. Alega ainda que a própria empresa faz a chamada recompra do produto, o que, na opinião percutis da promotora, caracterizaria a desnecessidade de divulgadores. O causídico da empresa, devidamente representado por instrumento procuratório, em seu agravo, deixa claro que nesse momento, in optis, o único pleito é a suspensão da decisão liminar, para que a ação civil possa prosseguir de modo que o arcabouço de provas possam sustentar uma decisão definitiva mais abalizada e justa; alega também, in albis, que a liminar pode causar danos irreparáveis para a empresa e para seus divulgadores, pois se na decisao definitiva for dado 

improcedência ao pedido do parquet e nada ficar comprovado, a empresa terá que arcar com um prejuízo inmensurável. É o relatório.



DECIDO



Com efeito, ressalte-se que o caso não é de conversão em agravo retido ( art. 527² ,inciso I e II do Código de Processo Civil.). Passa-se , então , a análise do pedido de efeito suspensivo. Sabe-se que para se requere a atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento , efeito esse que , via de regra, faz parte da natureza deste recurso, a parte agravante deve deixar claro a existência de dois requisitos imprescindíveis que seja: o fumus boni juris e o periculum in mora. Vale dizer, deverá apresentar um direito fundamentalmente relevante, bem como, provar que se a decisão agravada não for suspensa até que se decida o mérito do agravo , isso poderá lhe causar prejuízo grave e de difícil reparação. AS PROVAS ACOSTADAS PELO MP CONTRA A EMPRESA TELEXFREE AINDA QUE POSSAM SINALIZAR UMA POSSÍVEL IRREGULARIDADE, NÃO TEM IDONEIDADE PARA EMBASAR UM PROVIMENTO LIMINAR DE TANTA SEVERIDADE. PROIBIR A EMPRESA DE FUNCIONAR SEM UMA DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO SERIA CONTRARIAR OS DITAMES DO LIBERALISMO ECONÔMICO E DA INICIATIVA PRIVADA, ALÉM DO QUE A EMPRESA JÁ ATUA HÁ MAIS DE 2 ANOS, PAGANDO QUANTIAS EXORBITANTES DE IMPOSTOS E COM NENHUMA RECLAMAÇÃO EM JUÍZO POR QUALQUER INVESTIDOR (FLS 45/46). NÃO SE PODE INVIABILIZAR UM NEGÓCIO EMPRESARIAL SOB O ARGUMENTO PERFUNCTÓRIO DE IRREGULARIDADE, AINDA QUE A EMPRESA VENHA A PROVAR SUA BOA FÉ CERTAMENTE TERÁ SEU FUNCIONAMENTO OBSTADO PELA DECRETAÇÃO DE MULTAS TÃO ELEVADAS. NESSE CASO, ACERTADAMENTE, DEVE-SE CONTINUAR AS INVESTIGAÇÕES COM O INTUITO DE REUNIR PROVAS CONSISTENTES A EMBASAR UM PROFERIMENTO FINAL EM SEDE DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA, JAMAIS PROIBIR O FUNCIONAMENTO DA EMPRESA.


Isto posto, restarem presentes os requisitos DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO.COMUNIQUE-SE COM URGÊNCIA o inteiro teor desta decisão ao Juizo prolator do decisum agravado e, na mesma oportunidade, REQISITE-SE as informações pertinentes , 
ressaltando, inclusive sobre o deferimento recursal.
Após INDEPENDENTEMENTE DE NOVA CONCLUSÃO E DO CUMPRIMENTO DAS REFERIDAS PROVIDENCIAS. REMETA-SE o feito á Douta Procuradoria de Justiça, conforme dispõe o art. 527,VI do CPC.


P.I


Rio Branco, 24 de junho de 2013


DENIS EVANGELISTA 
SÃO TÃO BURROS QUE COLOCARAM O NOME DO DESEMBARGADOR ERRADO

quinta-feira, 20 de junho de 2013

No Rio Grande do Norte, Pessoas que aderiram ao Telexfree não poderão recorrer ao Procon


As pessoas do Rio Grande do Norte que ingressaram e investiram na empresa de marketing multinível Telexfree não poderão recorrer ao Procon caso deixem de receber os valores acordados junto à empresa. A informação é do coordenador do Procon do Estado, Arakén Farias, explicando como as pessoas que se sentirem prejudicadas deverão agir após liminar de ontem (19), concedida pela Justiça do Acre, após ação do Ministério Público.

Na decisão judicial, a Telexfree ficou proibida de efetuar os pagamentos aos investidores e permitir a adesão de novas pessoas. As contas da empresa e dos sócios proprietários foram bloqueadas e, ainda de acordo com a decisão, foi estabelecida multa de R$ 500 mil para cada caso de descumprimento. Apesar disso, o Procon potiguar entende que não pode colaborar com as pessoas que se sentirem prejudicadas.
Segundo Arakén Farias, o que foi tipificado no caso da Telexfree foi o suposto crime contra a economia popular. "O nosso entendimento é o mesmo do Ministério Público do Acre, que entendeu que a atividade é ilícita e que depende de autorização do Conselho Monetário Nacional", disse Arakén. "O Ministério Público investiga se é uma pirâmide, que é uma atividade ilegal", complementou.

Para Arakén, por não haver uma relação de consumo, não há como o Procon o atuar. No entanto, o coordenador disse que a instituição vai orientar as pessoas que porventura entrem em contato. "Orientaremos que procurem a Justiça e peçam o bloqueio dos valores para garantir o ressarcimento. Não acho que possa ser descartada, ainda, uma caracterização de relação de trabalho, já que as pessoas que aderem ao Telexfree prestam o serviço de divulgadores", finalizou.

A Promotoria de Defesa do Consumidor do Rio Grande do Norte ainda não se pronunciou sobre o caso. Os promotores disseram que vão falar sobre a decisão e possíveis ações no Estado na próxima semana. 

Fonte:
http://tribunadonorte.com.br/news.php?not_id=253462

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Justiça do Acre proíbe pagamentos e novas adesões ao Telexfree Ação foi proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre. Decisão é válida para todo o país.


A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco julgou procedente uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Acre, e suspendeu os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

De acordo com o MPE, os donos da empresa são suspeitos de montar uma pirâmide financeira. A decisão foi divulgada no final da tarde desta terça-feira (18).


Nesta quarta-feira (19) a promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, deu uma entrevista coletiva onde explicou o que levou o MPE a formalizar a denúncia. De acordo com ela, a Telexfree no Brasil estaria fazendo o recrutamento de investidores e criando um esquema de pirâmide sob o disfarce de marketing multinível.

"Existem empresas de marketing multinível já consolidadas no mercado como a Herbalife, Mary Kay e Tupperware. Elas trabalham com esse sistema, no caso da Telexfree o interesse não é vender os produtos, mas recrutar novas pessoas", explica. Ela acredita que cerca de 70 mil pessoas possuem contratos com a Telexfree no Acre.


Nicole diz que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento. Ela argumenta que o suposto produto oferecido pela Telexfree, um software para realização de ligações pela internet, deve ser comprado em kits.

"No entanto estamos diante de um software, que no site é só se cadastrar, baixar e pagar para obter. Concluímos que é para mascarar a taxa de adesão", explica. A promotora diz ainda que os pagamentos feitos pela Telexfree na verdade seriam uma espécie de 'recompra' feita pela empresa dos kits. "Se ela recompra significa que não precisa dos divulgadores", enfatiza.

Decisão afeta todo o país
Nicole diz que a decisão tomada pela juíza Thaís Borges afeta os divulgadores da Telexfree em todo o país ou fora dele. Ela diz que a medida foi tomada para evitar que novas pessoas acabem envolvidas no esquema e possam se prejudicar. Ela diz ainda que foi efetuado um pedido de bloqueio das contas bancárias dos sócios administrativos da Telexfree.

A empresa deverá disponibilizar no prazo de dois dias em sua página, um “pop-up”, informando sobre a decisão judicial, além de modificar seu sistema, de modo a não permitir novos cadastros através dos “back offices“.
A promotora disse que enviou uma cópia da decisão para a Delegacia de Fraudações e Falsificações (Defa) que investiga a empresa no Espírito Santo.

Em relação às outras empresas de marketing multinível que surgiram após a Telexfree, a promotora diz que por enquanto elas não estão sendo investigadas. Nicole disse que agora o MPE tem até 30 dias para ajuizar a ação principal.

Telexfree tenta reverter decisão
A empresa publicou na tarde desta quarta-feira (19) em seu site um vídeo esclarecendo aos clientes e divulgadores que a empresa ainda não foi notificada oficialmente da decisão mas que está tomando todas as providências para derrubar a liminar da Justiça do Acre.

"A transparência sempre foi e sempre será o fundamento desta empresa.  Tomamos conhecimento pela mídia, ainda não fomos comunicados oficialmente da íntegra da decisão. O jurídico está trabalhando para derrubar a liminar," informa Carlos Costa, diretor de marketing da Telexfree.
O advogado da empresa, Horst Fouchs, está atualmente em Rio Branco para acompanhar o caso. "Estamos conhecendo o processo para nós então tomarmos as medidas necessária. Depois que estivermos totalmente interados do processo, podemos ate nos manifestar de uma forma mais completa", afirmou Fouchs.

terça-feira, 4 de junho de 2013

TELEXFREE A FARSA ACABOU - FRAUDE


TELEXFREE COMPROVANDO A FARSA POR FONTES ACESSÍVEIS PELA INTERNET

Senhores (as),

Antes de mais nada, não participo de nenhuma empresa similar, todas as informações aqui prestadas, estão disponíveis em sites da internet, que podem ser checadas nos devidos links que acompanha a informação. Sendo elas do Governo dos Estados Unidos, Receita Federal Brasileira entre outras fontes.

Venho informar aos senhores sobre as atitudes fraudulentas da empresa YMPACTUS COMERCIAL LTDA - ME, CNPJ: 11.669.325/0001-88. Essa empresa usa o nome fantasia de uma empresa dita americana, de fachada, laranja, TELEXFREE INC, que promete ganhos milagrosos de dinheiro, apenas oriundos de postagens de anúncios na internet. Mas o que existe por traz deste negócio é o que vou apresentar abaixo transcrito.

TELEXFREE INC.

Telexfree, apresento alguns dos resultados da pesquisa sobre a empresa:


Quando vi várias pessoas ficarem oferecendo, uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil, apenas postando anúncios na internet, com ganhos de mais de R$ 800,00 mês, apenas entrando na Telexfree, fiquei desconfiado e procurei saber sobre a empresa. Fui pesquisar no Google e deparei-me com o site deles. Onde neste endereço abaixo, apresentava a mesma como uma empresa americana de tecnologia, mostrando certificados dos EUA e do Brasil e seus respectivos endereços. Tudo bem, nada demais.



  

VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA EMPRESA NOS ESTADOS UNIDOS - USA

Dizem que a empresa tem 12 anos de atuação no mercado Americano, pura mentira. Ao checar no  Site Oficial do Instituto de Defesa do Consumidor e regulamentação de negócios (OCABR), do estado de Massachusetts, Estados Unidos.  Onde supostamente a imagem acima foi extraída, observa-se nela que a empresa TELEXFREE INC esta em nome James Merrill, e fica situada na rua Cedar Hill, nº 225 - Suite 200, Cidade de Marlborough, Massachusetts,USA, código postal 01752.

Entretanto ao pesquisar no site do Instituto de Defesa do Consumidor e regulamentação de negócios, do estado de Massachusetts, USA, olhando no menu de serviços online, conforme link abaixo, inexiste empresa em nome de James Merrill, inexistindo também empresa por nome TELEXFREE INC, ou sequer seu dito nome antigo COMMO CENTS COMMUNICATIONS INC, que por sinal aduz a um trocadilho infame, venham centavos.

           http://services.oca.state.ma.us/hic/licenseelist.aspx

Mas quando se informa o endereço Cedar Hill, nº 225 - Suite 200, Cidade de Marlborough, Massachusetts,USA, código postal 01752. No site do instituto de defesa, o que se encontra no endereço informado por eles, é a empresa de HENRY LOUIS de inscrição 170910 com licença até 01/12/2014. Que nada tem a ver com a TELEXFREE.
REGISTRANT NAME
RESPONSIBLE INDIVIDUAL
REGISTRATION NUMBER
ADDRESS
EXPIRATION DATE
STATUS
HENRY LOUIS
N/A
170910 
<confira> 
225 CEDAR HILL ST SUITE 200
MARLBOROUGH, MA 01752
01/12/2014
Current




Fiz uma pesquisa mais apurada usando código postal 01752 e no da cidade Marlborough, onde resultou uma lista de 2 páginas e nenhuma constava o nome de James Merrill. 


SEDE  DA EMPRESA NOS ESTADOS UNIDOS

No site oficial da Telexfree (www.telexfree.com), mostra imagens de sua sede nos Estados Unidos, resolvi checar pelas ferramentas, do Google Maps e Google Street View, percebi que o endereço exibia vários marcadores, mas de outras pessoas, outros comércios, mas nenhuma publicidade usando o nome TELEXFREE, muito estranho já que se trata de uma empresa de tecnologia que se diz grande. Mas quando chequei o que se tratava, vi que era um prédio de salas. Descobri que neste endereço, funciona um prédio de convenções, onde alugam-se salas para reuniões empresariais, tipo escritório virtual, fica situado realmente na rua Cedar Hill, nº 225 - Suite 200, Cidade de Marlborough, Massachusetts,USA, código postal 01752.

Confira você mesmo no link deste site de uma corretora de imóveis.








Logo não se trata de um patrimônio que a empresa alega ser dela, ao menos é  o que consta no site . Então  em outra pesquisa no mesmo site da Telexfree, vi fotos do James Merril, fundador da  empresa, na mesma locação no exterior.








JAMES MERRILL 






VIDEO MOSTRANDO A SUPOSTA SEDE SEM UM LOGO SE QUER

Não me dando por satisfeito, fui verificar um vídeo postado no Facebook, por um dos inúmeros perfis que divulgam a empresa, um cidadão que aparece neste vídeo postado na rede social é um dos Brasileiros envolvidos nesta farsa. Pois se deu a privilégio de ir filmar na mesma locação nos Estados Unidos, no vídeo percebemos que não há uma logomarca se quer da Telexfree no prédio. Assita o vídeo e veja que ele afirma categoricamente que pertence a Telexfree, que inclusive é para você ir tomar um cafezinho com James e com o Sam. Muita cara de pau, desdenha de sua inteligência mesmo.



PARA QUE UMA EMPRESA QUE TEM 12 ANOS DE ATUAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS PRECISA MOSTRAR O QUE ESTÁ FAZENDO NO BRASIL PARA OS AMERICANOS? ELES DEVERIAM CONHECER A EMPRESA JÁ QUE TEM 12 ANOS!

http://www.youtube.com/watch?list=PLL--UbAWEP7KlRGeNxK_QWdl2W06Adffv&v=aKmKr-zEhr4&feature=player_detailpage

A EMPRESA NO BRASIL


O nome da empresa é YMPACTUS COMERCIAL LTDA - ME de CNPJ: 11.669.325/0001-88, como podemos conferir em imagem extraída do site da Receita Federal do Brasil. A empresa existe realmente, mas segundo o código CNAE, a atividade econômica que esta classificada não pode exercer papel de empresa de telefonia voip, pois não é empresa de telecomunicações, nem ao menos ser de investimento de capital,  pois não é instituição financeira.




Para aumentar sua rede de membros, que para iniciar o papel de investidor da empresa tem que fazer um depósito mínimo de U$ 300,00 dólares, a Telexfree age ardilosamente.  

A empresa está usando no seu perfil da rede social FACEBOOK,  imagens de documentos de arrecadação federal - DARF, em valores na casa de até 59 milhões de Reais, para atrair os interessados. Os DARFs apresentados, não tem numero de identificação, nem número de código de barra. Na autenticação do suposto banco, também não constam, Itens necessários para conferir se houve ou não o pagamento. 

Logo não tem como ser conferido no site da RECEITA FEDERAL, conforme o sistema SIAF da Receita. No link abaixo pode ser conferido qualquer DARF emitido no Brasil.

https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/darf_gps/recibos_siafi_darf_gps.asp

Segue o link da rede social Facebook e suas fotos, confira:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=249909251816851&set=a.151664011641376.32507.136480546493056&type=1&theater&notif_t=comment_mention






Quanta propaganda enganosa  Fantástico? Liberty? Quando? Como? Quem viu?


Até mesmo que é matéria do Fantástico, quem viu?


DESCULPA SAIU MESMO, MAS NÃO DO JEITO QUE ELES QUERIAM, KKKK




O BRASILEIRO TEM MEMÓRIA CURTA,  OLHA O  JOSÉ RAIMUNDO FAZENDO OUTRA MATÉRIA SOBRE PIRÂMIDE EM 2009.






Outra constatação é o fato de que muitos divulgadores assumem o risco, até usam o argumento de que todo negócio tem risco, a vida é um risco, blá-blá-blá. E chegam a afirmar que o que importa é recuperar o investimento, sair no lucro, num claro desdém a quem chegou depois e pode não ter a mesma sorte.

O argumento é aproveitar a oportunidade, enquanto o negócio está “bombando”, enquanto tiver água na fonte para beber e assim ganhar o máximo de dinheiro possível. E aí os líderes (sic) arrastam seus seguidores fiéis, pois tal negócio é o que está dando dinheiro fácil e rápido no momento e caso ele feche, aparecerá outro e assim vão pulando de galho em galho.

O grande problema desses líderes (sic) é que os negócios que eles recomendam não duram muito, pois eles são inteligentes e compreendem a teoria da cauda longa, no qual o negócio cresce exponencialmente, tem uma estagnação e e a consequente queda. Mas até a ruína total, eles já saíram do negócio, cadastraram-se em outro que será a nova  ”revolução no marketing multinível” e trazem consigo sua legião de zumbis, disfarçados de empreendedores.



BINÁRIO, O SEGREDO DELA E DE TODAS AS OUTRAS




Porque um binário? Porque são duas fontes pagadoras, uma vai para o bolso da TELEXFREE, o presidente do negócio e sua equipe, outra para pagar quem lhe convidou, pois o cara tem que estar satisfeito para indicar outras vítimas. E assim sucessivamente até o último degrau da pirâmide, apenas esse que entrou por último, é quem não tem nada na mão, ou seja, grande maioria dos iludidos com a fábula. Faça a conta:



UMA CONTA QUE NÃO FECHA

VAMOS SUPOR QUE 100 MIL PESSOAS ENTRARAM NA TELEXFREE PAGANDO 3 MIL REAIS
TOTAL= 300 MILHÕES DE REAIS

SABEMOS QUE PAGA NO MÍNIMO 800 MÊS PARA CADA UMA DAS 100 MIL, OU SEJA, 9600 REAIS AO ANO PARA CADA. TOTAL= 960 MILHÕES NO ANO.

300 MILHÔES - 960 MILHÕES = - 660 MILHÕES.

660 MILHÕES NEGATIVO, DE ONDE SAIRÁ ESSA MONTA? DO VOIP? DOS ANUNCIOS? CREIO QUE NÃO!

Essa entrevista é reveladora. Carlos Costa no IG

IG:  Como o sistema da Telexfree chegou ao Brasil?
Costa:  Eu trouxe o sistema VoIP para o Brasil no formato de negócios da Telexfree. Já existia nos Estados Unidos desde 2002 e eu apresentei a proposta ao Jim Merril e ao Carlos Wanzeler e nós entramos num acordo e iniciamos o trabalho aqui em fevereiro de 2012 pela Telexfree Brasil.
Informação que o site do governo americano desmente, pois não existe empresa chamda TELEXFREE nos EUA, como citado no início desta postagem. Esta na dúvida ainda? confira no site de defesa do consumidor do estados unidos.
http://services.oca.state.ma.us/hic/licenseelist.aspx
iG: Quantos clientes e quantos divulgadores a Telexfree tem hoje?
Costa:  Esse número agora exato eu não teria para te passar. O número de divulgadores passou de 450 mil.
Não passa o número para não assustar com a dimensão do golpe, que supera o montante aproximado de 1 bilhão de reais, considerando um investimento médio por pessoa de 2200 reais, perto de mil dólares, já que muitos investiram mais que isso.   E como fica o retorno desse povo todo no final de um ano, 450 mil pessoas, daria um total de pagamentos médio a eles de 4 bilhões, ta faltando 3 bilhões de reais nesta conta ao meu ver. É muito dinheiro. 
IG: E em relação aos clientes que usam o sistema VoIP, tem ideia aproximada de quantos são?
Costa: Deve ter hoje no total muito mais que 1,5 milhão de contas comercializadas. Aí são os usuários, vamos dizer assim. Lembrando também que muitos dos divulgadores, na sua grande maioria, também são esses usuários, só que com denominações diferentes, não somente de cliente.
Imagine uma quantidade desta de linhas de Voip sendo utilizadas, já que ninguém vai comprar e não usar. Te pergunto: Já recebeu alguma ligação de Voip de alguém da Telexfree, peça quem esta te convidando para te ligar para fazer um teste.
iG: Um dos questionamentos (da Seae) é a falta de parceria com uma operadora de telefonia para que o serviço possa ser oferecido.  O senhor explica (em um vídeo postado no Youtube) que há uma carrier (operadora de telefonia) dos Estados Unidos que presta o serviço. Qual é essa carrier?
Costa:  Aí é confidencial, porque eu estaria falando em nome de outra empresa e não estou autorizado a isso. Mas é uma empresa nos Estados Unidos que tem negócio conosco há muitos anos com o pessoal nos Estados Unidos. É a mesma prestadora que vende para a gente o tráfego para finalizar as ligações. Não só para o Brasil como para qualquer parte do mundo.
Deve ser a operadora do Mister M, pois já que não existe registro da Telexfree no USA, como foi dito várias vezes aqui.

Veja na integra:

Propaganda da Telex Free usa Ferrari financiada por estelionatário, diz MP


Inquérito instaurado pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso revela que a Ferrari Spider utilizada pela empresa Telex Free em uma de suas campanhas sobre "cases de sucesso", na qual um ex-vendedor ambulante aparece como proprietário do veículo de luxo, consiste na verdade em um carro financiado pelo Banco do Brasil e que estava em nome de um estelionatário do estado do Rio Grande do Sul atualmente em liberdade provisória.
A Ferrari Spider figura em um dos inúmeros vídeos atualmente disponíveis na internet com o intuito de divulgar a empresa Telex Free, investigada em pelo menos cinco unidades da federação por engendrar suposto esquema de pirâmide financeira, modalidade vetada pela legislação.
No video, o ex-vendedor ambulante Inocêncio Pereira Reis Neto, conhecido como "Pelé Reis", conta uma história de superação. Natural de Nanuque (MG), ele recorda sua mudança em 1998 para o estado do Espírito Santo, cuja capital Vitória abriga a sede da Telex Free no Brasil. Passando por dificuldades financeiras, no novo estado Pelé chegou a vender queijo na praia e também montou uma barraca de churrasquinho.



VoxBras, a mais nova deles.

Para apresentar uma imagem de empresa de telefonia, agora dizem ser a dona de outro fake empresarial, VoxBras. Que é uma empresa de telefonia fixa, internet e banda larga. Pois, gostaria de saber ao menos um número de telefone de UM usuário desta empresa, qual é o seu número de chamada de longa distância, central de atendimento ou algo do tipo.




Liberty Seguros nega parceria com TelexFREE

A Liberty Seguros informa que não tem nenhuma parceria estabelecida com a empresa TelexFREE. O anúncio divulgado, apontando a Liberty Seguros como sua parceira de negócios, não tem fundamento e constitui propaganda enganosa. A Liberty Seguros comercializa seguros somente em parceria com corretores devidamente cadastrados na Susep (Superintendência de Seguros Privados). Qualquer oferta de produtos ou serviços da TelexFREE em nome da Liberty Seguros deve ser desconsiderada.




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NOTA


QUANTO AOS QUESTIONAMENTOS QUE SURGEM SOBRE NINGUÉM ESTA PRESO, PORQUE A POLICIA E O MP NÃO FAZEM NADA , ETC, LEMBREM-SE QUE TODOS OS CABEÇAS DO MENSALÃO ESTÃO SOLTOS, PAULO MALUF TAMBÉM, OUTROS TANTOS CORRUPTOS E LADRÕES POR AI.

ESTAMOS NO BRASIL, PAÍS DA IMPUNIDADE E DE PESSOAS SEMPRE DISPOSTAS A ENGANAR OS OUTROS E LEVAR VANTAGEM EM TUDO. 

PESSOAS QUE SE TIVER ENTRANDO DINHEIRO NO SEU BOLSO, NÃO SE IMPORTA COM QUEM VAI PAGAR PELA CONTA. 

O QUE VEJO PRÓXIMO A MIM, SÃO PESSOAS TOMANDO EMPRÉSTIMO NO BANCO, SE ENDIVIDANDO PARA 4 OU 5 ANOS PARA DAR DINHEIRO A TELEXFREE.
 CEGO DENTRO DO NEGÓCIO, COMPRANDO CONTAS E MAIS CONTAS, E DIZENDO QUE ESTA REINVESTINDO, SEM UM CENTAVO NO BOLSO, OU  RECEBENDO DE CONTA GOTAS O DINHEIRO QUE DEU. 

NÃO PARTICIPO DE NENHUM GOLPE DO TIPO, SÃO TODOS IGUAIS, APENAS COM NOMES DIFERENTES.


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