terça-feira, 27 de agosto de 2013

Para descontrair!

Telexfree é coisa do capeta, diz Igreja Universal

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Em nota oficial, devido ao grande número de fiéis que ainda continuam caindo no batido golpe das pirâmides, a Igreja Universal do Reino de Deus divulgou, nesta sexta-feira, um artigo sobre o assunto onde cita acusações e frisa bem a empresa Telexfree pela prática de “lavagem cerebral“. Também, em sua página oficial no facebook, Bispo Edir Macedo declara: “Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno”. Vejam a matéria publicada a seguir.
Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno
Universal não apoia participação de membros em negócios que gerem dúvida quanto à sua legalidade
A Universal vem, por meio desta, informar a todos os seus membros e simpatizantes que é totalmente contra, e em hipótese alguma orienta ou apoia, qualquer participação dos mesmos em negócios que gerem dúvidas quanto à sua legalidade e que sejam suspeitos de crimes, como a prática de pirâmides financeiras, como, por exemplo, a antiga Amway (acusada de formar pirâmide na década de 1990), TelexFree, entre outras.

domingo, 25 de agosto de 2013

Telexfree paga multa de R$ 4 milhões a Anatel por serviço não autorizado

Depois da justiça do Acre proibir novas adesões ao Telexfree por ser acusada de esquema depirâmide financeira, a empresa voltou a ser destaque pela multa milionária que pagou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A multa de R$ 4 milhões de reais foi imposta à Telexfree porque a empresa estava comercializando pacotes de telefonia por internet (VoIP) sem a autorização da Anatel. 
A irregularidade foi descoberta em maio quando a equipe de fiscalização da Anatel constatou que a sede da Telexfree de Vitória (ES) não possuía autorização para a operação, necessária porque as ligações de VoIP também podem ser feitas para telefones convencionais.

domingo, 4 de agosto de 2013

Dono da Priples e esposa são presos em casa

Foto: Sede da empresa/ Blenda Souto Maior
Foto: Sede da empresa/ Blenda Souto Maior
Foram presos, na manhã deste sábado (3), o dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, e a esposa dele, Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos. Os dois foram detidos na residência do casal, na Imbiribeira. No local, a polícia apreendeu cerca de US$ 300 mil em dinheiro. Eles são suspeitos de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira.

O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos Couto. Segundo ele, a operação será detalhada na próxima segunda-feira, durante entrevista coletiva. Ainda não se sabe para que delegacia o casal foi encaminhado.





A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.




Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros, e sim crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.


No vídeo abaixo, Henrique Maciel fala sobre o projeto de ter divulgadores em todo o país. Um crescimento característico do esquema de pirâmide.

Fundador da Priples já acumulava patrimônio de R$ 71 milhões, segundo delegado
O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

Mais uma mentira sustentada pela promessa de lucro fácil e rápido pela internet, que resultou numa fortuna de R$ 71 milhões distribuída em contas bancárias, carros de luxo e imóveis para seus donos. Este foi o saldo apresentado pela polícia neste sábado (3), com a prisão do empresário Henrique Maciel Carmo de Lima, 27 anos, fundador do site Priples. A empresa pernambucana - que, ironicamente, atua desde o dia 1º de abril - é mais uma dentre tantas investigadas por auferir lucros através de pirâmide financeira, operação que é considerada crime no Brasil desde 1951. 



A estimativa sobre o meteórico patrimônio construído por Henrique Maciel é do delegado Carlos Couto, um dos responsáveis pela operação que culminou na prisão do suspeito e de sua mulher, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, na residência do casal, na Imbiribeira. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão. 




"Esses valores não são suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou o delegado. No momento da prisão, que ocorreu na residência do casal, na Imbiribeira, a polícia encontrou US$ 300 mil em espécie. No local, havia também três carros de luxo e um quadriciclo.


Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press



O negócio consistia numa proposta simples: os cadastrados respondiam perguntas de conhecimentos gerais pelo site, em troca da promessa de remuneração de 2% ao dia durante um ano. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, e não da comercialização de produtos ou serviços. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.








Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel chegou a afirmar que a empresa não prometia ganhos financeiros, e sim, crédito de publicidade digital.



Prejuízo

Victor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia foi tentadora e determinou a aplicação de tudo o que ele tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até  a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era  tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.