segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

MP pede investigação criminal de “terrorismo virtual” contra promotora do caso Telexfree

Ministério Público do Acre pediu nesta setxa-feira (13) a abertura de investigação criminal para apurar a veiculação de notícia falsa no Facebook, ocorrida na quinta (12), dando conta de que a promotora de Justiça Alessandra Marques, depois de ter recebido dezenas de ameaças de morte, fora encontrada morta. A falsa notícia estava ilustrada com imagens da promotora supostamente mutilada.
A procuradora-geral de Justiça, Patrícia de Amorim Rêgo, divulgou nota de repúdio em que classifica a falsa notícia de “ato de terrorismo virtual, que em última análise pode ser compreendido claramente como uma ameaça pública à vida e à integridade física de um dos mais combativos membros do Ministério Público”.
A promotora Alessandra Marques atua em caso que está sub judice, popularmente conhecido como Telexfree. Segundo a procuradora-geral de Justiça, a nota que acompanha as imagens faz expressa referência ao mesmo termo pejorativo com que a referida promotora de Justiça foi agredida verbalmente por um dos divulgadores da empresa, após a audiência de conciliação realizada no dia 14 de novembro de 2013”, em Rio Branco (AC).
Patrícia Rego informa que o Ministério Público está requisitando a abertura de investigação criminal para apurar a autoria da publicação e que tomará todas as medidas cabíveis no sentido de responsabilizar os autores das ameaças.
- O Ministério Público repudia atos manifestados com tamanha torpeza, que outra finalidade não tem senão tentar coagir e intimidar os membros da Instituição no seu relevante desafio de defender os interesses da sociedade. Ao mesmo tempo esclarece que a atuação do Ministério Público é impessoal, una e indivisível, e que a ameaça a um de seus membros atinge a todos os integrantes da Instituição. Dessa forma, é ilusão tentar intimidar a atuação de qualquer Promotor de Justiça, porque a mesma atuação, quiçá de forma ainda mais veemente, será desempenhada por outros – assinala a nota.
A procuradora-geral conclama a todos os membros do Ministério Público a se manterem unidos em torno dos ideais que norteiam a instituição, que não se deixem intimidar por nenhum tipo de ameaça, relembrando que somente duas espécies de pessoas temem a atuação da instituição: “os ignorantes, porque não o conhecem; e os bandidos, porque o conhecem muito bem”.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Divulgadores são derrotados e bloqueio da Telexfree segue em vigor

Grupo é liderada por publicitário que deixou trabalho e se endividou para investir no negócio.

Arquivo pessoal
Danilo Saúde: 'A gente estava bem dedicado à Telexfree'
Danilo Saúde, de 34 anos, continua a ser um líder da Telexfree , mas agora de uma equipe de descontentes.
O publicitário encabeça um grupo de 52 divulgadores que tenta fazer aquilo que os advogados da Telexfree não conseguiram até agora: derrubar a liminar (decisão provisória)que há 91 dias bloqueia as contas e atividades da empresa , acusada de ser a maior pirâmide financeira da História do País.
Para Danilo Saúde, assim como para muitos que estão no negócio, a acusação é falsa e a Telexfree, uma empresa de marketing multinível – modelo de varejo em que cada representante comercial autônomo ganha bônus pelas vendas de outros representantes autônomos.
“Eu não estou entendendo onde a Justiça quer chegar”, diz o divulgador (como são chamados os representantes da empresa). “Eu trabalhava com publicidade, hoje eu tenho só a Telexfree como minha fonte de renda principal.”
Recomeço
Danilo Saúde trabalhava com publicidade em Nanuque (MG), onde teve uma agência por 12 anos. Há cerca de três anos, depois de o negócio naufragar, migrou para Novo Hamburgo (RS). Para se reerguer financeiramente, tornou-se revendedor de um aparelho eletrônico que, segundo ele, ajuda a baixar a conta de energia elétrica dos outros. O orçamento do publicitário, porém, continuava ruim.
Leia também: veja cinco aplicativos de VoIP
Em julho de 2012, convidado por um amigo, Danilo Saúde entrou para a Telexfree. Pouco depois, diz, já tirava de R$ 4 mil a R$ 5 mil por mês com a colocação de anúncios na internet, revenda de pacotes de telefonia por internet (VoIP, na sigla em inglês) e recrutamento de divulgadores. Mais uns meses e o rendimento saltou para R$ 15 mil, conta.
O publicitário deixou o redutor de contas de luz de lado, fez um empréstimo de R$ 10 mil no banco para investir na Telexfree e convenceu a mulher a deixar o emprego de farmacêutica para também se dedicar ao negócio. “A gente estava bem dedicado [ à Telexfree ]”
Economias
Nos últimos três meses, o casal vem se virando com as economias. Em 18 de junho, a Justiça aceitou liminarmente a denúncia do Ministério Púlbico do Acre (MP-AC) e bloqueou a empresa , congelando os pagamentos de todos os divulgadores.
Para os promotores, o faturamento alto da Telexfree – que permitia, como mostra o relato de Danilo Saúde, triplicar os ganhos em questão de meses – tem como fonte principal as taxas de adesão pagas por quem é recrutado. Ou seja, tira-se de quem entrou por último para dar a quem entrou primeiro, o princípio básico de uma pirâmide financeira.
“A situação financeira da pessoa muda bastante. Cai muito. Aquilo que você tinha de renda, que estava conseguindo com o trabalho, deixa de ter”, lamenta o publicitário.
Os representantes da Telexfree sempre negaram que o negócio seja uma fraude, e argumentam que ele se sustenta da venda de produtos, como o pacote VoIP. Até hoje, o caso não teve uma decisão final, mas todos os 13 recursos já apresentado pelos advogados da empresa foram negados : nove pelos magistrados do Acre, dois pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois (idênticos) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Pressão, processo
O publicitário culpa a Justiça por suas novas dificuldades financeiras. Com as economias, juntou-se às dezenas de divulgadores que, em junho, foram até o Acre pressionar pela liberação da empresa. O publicitário foi um dos recebidos pela Assembleia Legislativa, onde alguns deputados fizeram fervorosos discursos em defesa da Telexfree.
Como a pressão das ruas, mesmo reverberada pelos parlamentares, não surtiu efeito, o publicitário resolveu entrar na batalha jurídica. Recorreu de novo às economias e, junto com outros 51 divulgadores, contratou um advogado de Santa Catarina para tentar liberar as atividades da empresa.
J. Duran Machfee/Futura Press
Manifestante participa de protesto a favor da Telexfree em junho, na avenida Paulista (São Paulo)

Segundo Silvio de Moraes Cesar Júnior, o profissional escolhido, a ideia é conseguir, ao menos, que os 52 divulgadores possam continuar a receber pela colocação de anúncios na internet e comercialização dos pacotes VoIP, mesmo impedidos de recrutar mais pessoas.
Danilo Saúde concorda com a hipótese, mas é reticente. É via recrutamento que se consegue lucros mais expressivos.
“Talvez não valeria a pena para todos, mas para pessoas que têm redes maiores, sim”, afirma o publicitário. "Para mim continuaria valer a pena porque gente tem divulgação do serviço em outros países."
A ação do grupo, um mandado de segurança, chegou ao Tribunal de Justiça do Acre no início do mês. Fracassou. Na última sexta-feira (13), a desembargadora Denise Bonfim negou o pedido do grupo. Entre outros motivos, a magistrada argumentou que atender à solicitação equivaleria a reconhecer que as atividades da Telexfree, cuja legalidade está sob questionamento, são legais.
O publicitário diz que já esperava, e conta com mais sorte no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Lá, porém, o histórico de decisões – aquilo que os advogados chamam de jurisprudência – sobre a Telexfree não é muito animador. Um outro divulgador já tentou uma vez, sem sucesso.
Danilo Saúde e a mulher já começaram a procurar outro trabalho, inclusive, como diz o publicitário, "tradicional."  “Não dá para aguardar para sempre.”

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Telexfree não se defendeu em processo que gerou indenização trabalhista




A Ympactus Comercial Ltda, empresa que opera a Telexfree e que foi condenada pela Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte a indenizar em R$ 7,6 mil um divulgador por quebra de relação trabalhista, não se defendeu no processo. Nesta sexta-feira (13), o juiz George Falcão, que condenou a empresa de marketing multinível, explicou que julgou o caso à revelia, tomando por verdade as alegações do divulgador. 

O magistrado explicou que a decisão foi totalmente técnica e que, no momento em que analisou o caso, sequer sabia que se tratava de uma empresa de marketing multinível. "A parte ré era a Ympactus Comercial. Não sabia que se tratava de uma empresa de marketing multinível", confirmou o juiz.

De acordo com Falcão, a defesa do divulgador apresentou dados que demonstravam haver uma relação trabalhista e, como não foi encaminhada defesa por parte da Ympactus Comercial, teve que julgar à revelia e recebendo como verdades os fatos narrados pelo divulgador.

"Havia extratos bancários, foi dito que havia uma relação de subordinação, com pessoalidade, que o pagamento só poderia ser feito a uma pessoa, entre outros argumentos, e eu julguei o caso", explicou o juiz, confirmando que, caso houvesse defesa por parte da empresa, poderia haver um julgamento diferente. "O caso seria analisado", confirmou Falcão.

No entendimento do magistrado, é possível que a decisão contribua para que aumente a demanda de ações semelhantes na Justiça do Trabalho porque muitos divulgadores sequer observarão o inteiro teor da decisão. Porém, ele reforça que a decisão foi tomada sem que houvesse argumentos contrários por parte da Telexfree. "Não quer dizer que o resultado final seria diferente, mas haveria uma análise", disse.

Na decisão, ficou estabelecido que a Ympactus Comercial Ltda. tem oito dias para recorrer da condenação. As possibilidades para questionamento por parte da empresa são através de um embargo de declaração, que é um recurso encaminhado ao próprio juiz, com prazo de cinco dias para decisão, ou um recurso ordinário à corte do TRT. Na hipótese de que a empresa recorra da decisão, a Telexfree deverá depositar em juízo o valor referente à indenização até que haja o julgamento final sobre o caso.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Edital de Ação Civil Pública contra a Telexfree é aberto no Acre

Interessados em participar devem comparecer à 2ª Vara Cível da capital.
'Os réus já apresentaram defesa', diz juíza.


juíza Thais Borges (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Juíza Thais Borges
A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco publicou o edital sobre a Ação Civil Pública (ACP) que está tramitando contra a empresa Telexfree e seus sócios. O documento foi publicado na última segunda-feira (2) no Diário da Justiça.

Segundo a juíza Thaís Khalil, o edital tem a finalidade de informar os consumidores para que possam se habilitar. "Em ação civil pública quando o juiz recebe a ação tem que fazer publicar esse edital para que as pessoas tenham conhecimento que está tramitando a ação e onde está tramitando", explica.

A ACP foi proposta pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) em julho de 2013. A Telexfree é investigada por suposto esquema de pirâmide financeira.

A juíza conta que o edital é uma formalidade para que nenhuma das partes possa alegar desconhecimento. "Todos os réus já apresentaram defesa e ela atualmente está com vista ao Ministério Público. Em seguida, vou avaliar se é o caso de produzir provas, se for, vamos produzí-las, se não for, já posso sentenciar o processo", conclui.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), o edital tem validade de 20 dias, a partir da data de publicação, e os interessados em participar devem comparecer à 2ª Vara Cível, localizada na Rua Benjamin Constant, nº 1165 no centro de Rio Branco ou entrar em contato através do e-mail vaciv2rb@tjac.jus.br ou do telefone (68) 3211-5471
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Adeus Telexfree: Ministro arquiva pedido de desbloqueio de bens


Foto por: DivulgaçãoO neo-ministro-supremo Luís Roberto Barroso (STF) determinou o arquivamento da Ação Cautelar (AC) 3438, impetrada pela Ympactus Comercial S.A., de nome fantasia Telexfree INC, com pedido de liminar para suspender bloqueio de bens da empresa, decretado pela justiça do Acre.

O ministro considerou a cautelar é inadmissível, alegando que a jurisprudência do STF não admite medida liminar “para conferir efeito suspensivo a recurso extraordinário que não passou pelo crivo de admissibilidade pelo tribunal prolator do acórdão recorrido”.

Nos autos, a empresa discorda do Ministério Público de que promoveria a chamada“pirâmide financeira”, disfarçada de venda direta de serviço de telecomunicação com tecnologia VOIP, por meio de marketing multinível. Alega que sua atividade econômica principal é “intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários” e a atividade secundária são “portarias, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”.

Barroso rebateu o argumento da empresa de que recorreu ao STF, independentemente da realização do juízo de admissibilidade pelo tribunal de origem, porque “jamais obteria êxito” e “deixaria a requerente refém dos caprichos do tribunal”.

Justificou o ministro: - “Além de não encontrar respaldo na jurisprudência, apenas evidencia a inadmissível pretensão da autora de obter desta Suprema Corte – prematuramente e com supressão de todas as demais instâncias – manifestação conclusiva e definitiva sobre questão em relação à qual nem sequer houve pronunciamento de mérito por parte do primeiro grau de jurisdição”.

domingo, 1 de setembro de 2013

Telexfree sofre três novas derrotas em Brasília e bloqueio continua em vigor

Empresa tem negados um pedido ao Superior Tribunal de Justiça e os dois ao Supremo

A Telexfree , acusada de ser a maior pirâmide financeira do País, sofreu três novas derrotas nas suas tentativas de reverter, em Brasília, o bloqueio de suas contas e atividades, que já dura 72 dias. Tanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) como o Supremo Tribunal Federal (STF) negaram os pedidos de liberação feito pelos advogados da empresa neste mês.

Com as decisões, a Telexfree contabiliza 14 derrotas na ação que levou ao congelamento de suas atividades em 18 de junho, por liminar (decisão provisória) da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC) . Em Brasília, já são quatro.

Procurados, os representantes da empresa informaram que não iriam se manifestar. Na página da empresa numa rede social, eles disseram que entrariam com novos pedidos.

O Ministério Público do Acre (MP-AC), que acusa a empresa de ser uma pirâmide financeira, pediu o congelamento com o argumento de garantir a devolução do dinheiro investido por cerca de 1 milhão de pessoas no negócio. Os representantes da Telexfree negam irregularidades e dizem que a empresa se sustenta com a venda de pacotes VoIP, e não com as taxas de adesão pagas pelos associados.

Veja também: Gráfico mostra diferenças entre pirâmide, Ponzi e marketing multinível

Como a Justiça acriana não tem aceito os argumentos da defesa, os advogados da Telexfree tentam levar o caso para os Tribunais superiores. Para tanto, precisam que o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) avalie como aceitáveis os pedidos de recurso especial e de recurso extraordinário, que iriam respectivamente para o STJ e o STF.

Os advogados das empresas, entretanto, tentaram conseguir que o STJ ou o STF descongelassem as contas e atividades da Telexfree antes mesmo que essa análise fosse concluída. Isso foi feito por meio de uma medida cautelar apresentada ao STJ e duas ações cautelares ao STF, logo depois de sofrerem uma nova derrota no Acre.

Risco de quebra

Ao STJ, os advogados argumentaram que a empresa sofre risco de quebrar se o congelamento continuar em vigor. Mas isso não foi suficiente para convencer a ministra Isabel Gallotti, que já havia negado um pedido anterior da empresa .

No atual, a magistrada sinalizou ainda que as chances da Telexfree no Tribunal são muito pequenas. Isabel escreveu que só poderia aceitar o recurso que liberaria imediatamente as contas da Telexfree se houvesse forte probabilidade de o STJ vir a analisar, mais tarde, o recurso especial da empresa. Para a ministra, não é o caso.

No STF, o ministro Luís Roberto Barroso escreveu que não é possível aceitar o pedido de liberação das contas da Telexfree antes de o Tribunal de Justiça do Acre autorizar que o recurso extraordinário da empresa chegue ao STF. Por isso, negou uma das ações cautelares da empresa e extinguiu a segunda, por ser idêntica.

Barroso elogiou, ainda, a decisão que bloqueou as contas da Telexfree. Para ele, a liminar analisou de maneira "minuciosa e bem fundamentada" a questão ao concluir pela necessidade do bloqueio.

Cronologia

18 de junho

Juíza Thaís Khalil concede a liminar que bloqueia as atividades

24 de junho

Desembargador Samoel Evangelista nega agravo de instrumento (o primeiro recurso) contra a liminar

2 de julho

Ministra Isabel Galloti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nega medida cautelar dos advogados contra a liminar

8 de julho

Desembargadores da 2ª Câmara Cível negam agravo regimental (segundo recurso) contra a decisão do desembargador Samoel Evangelista no agravo de instrumento (o primeiro recurso)

10 de julho

Desembargadora Eva Evangelista nega mandado de segurança (terceiro recurso) contra a liminar

12 de julho

Desembargadora Eva Evangelista nega 2º mandado de segurança (quarto recurso) contra a liminar

19 de julho

Desembargador Adair Longuini nega medida cautelar inominada (quinto recurso) contra a liminar

24 de julho

Pleno do Tribunal de Justiça do Acre nega agravo de instrumento (sexto recurso) contra a decisão do desembargador Adair Longuini

29 de julho

2ª Câmara Cível nega embargos de declaração (sétimo recurso) contra a negativa do agravo regimental (segundo recurso)

12 de agosto

2ª Câmara Cível nega, no mérito, agravo de instrumento (o primeiro recurso) contra a liminar

28 de agosto

Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nega duas ações cautelares da empresa e ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nega medida cautelar

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Para descontrair!

Telexfree é coisa do capeta, diz Igreja Universal

edir-macedo-universal-telexfree
Em nota oficial, devido ao grande número de fiéis que ainda continuam caindo no batido golpe das pirâmides, a Igreja Universal do Reino de Deus divulgou, nesta sexta-feira, um artigo sobre o assunto onde cita acusações e frisa bem a empresa Telexfree pela prática de “lavagem cerebral“. Também, em sua página oficial no facebook, Bispo Edir Macedo declara: “Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno”. Vejam a matéria publicada a seguir.
Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno
Universal não apoia participação de membros em negócios que gerem dúvida quanto à sua legalidade
A Universal vem, por meio desta, informar a todos os seus membros e simpatizantes que é totalmente contra, e em hipótese alguma orienta ou apoia, qualquer participação dos mesmos em negócios que gerem dúvidas quanto à sua legalidade e que sejam suspeitos de crimes, como a prática de pirâmides financeiras, como, por exemplo, a antiga Amway (acusada de formar pirâmide na década de 1990), TelexFree, entre outras.

domingo, 25 de agosto de 2013

Telexfree paga multa de R$ 4 milhões a Anatel por serviço não autorizado

Depois da justiça do Acre proibir novas adesões ao Telexfree por ser acusada de esquema depirâmide financeira, a empresa voltou a ser destaque pela multa milionária que pagou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A multa de R$ 4 milhões de reais foi imposta à Telexfree porque a empresa estava comercializando pacotes de telefonia por internet (VoIP) sem a autorização da Anatel. 
A irregularidade foi descoberta em maio quando a equipe de fiscalização da Anatel constatou que a sede da Telexfree de Vitória (ES) não possuía autorização para a operação, necessária porque as ligações de VoIP também podem ser feitas para telefones convencionais.

domingo, 4 de agosto de 2013

Dono da Priples e esposa são presos em casa

Foto: Sede da empresa/ Blenda Souto Maior
Foto: Sede da empresa/ Blenda Souto Maior
Foram presos, na manhã deste sábado (3), o dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, e a esposa dele, Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos. Os dois foram detidos na residência do casal, na Imbiribeira. No local, a polícia apreendeu cerca de US$ 300 mil em dinheiro. Eles são suspeitos de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira.

O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos Couto. Segundo ele, a operação será detalhada na próxima segunda-feira, durante entrevista coletiva. Ainda não se sabe para que delegacia o casal foi encaminhado.





A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.




Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros, e sim crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.


No vídeo abaixo, Henrique Maciel fala sobre o projeto de ter divulgadores em todo o país. Um crescimento característico do esquema de pirâmide.

Fundador da Priples já acumulava patrimônio de R$ 71 milhões, segundo delegado
O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
O delegado Carlos Couto informou que cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press

Mais uma mentira sustentada pela promessa de lucro fácil e rápido pela internet, que resultou numa fortuna de R$ 71 milhões distribuída em contas bancárias, carros de luxo e imóveis para seus donos. Este foi o saldo apresentado pela polícia neste sábado (3), com a prisão do empresário Henrique Maciel Carmo de Lima, 27 anos, fundador do site Priples. A empresa pernambucana - que, ironicamente, atua desde o dia 1º de abril - é mais uma dentre tantas investigadas por auferir lucros através de pirâmide financeira, operação que é considerada crime no Brasil desde 1951. 



A estimativa sobre o meteórico patrimônio construído por Henrique Maciel é do delegado Carlos Couto, um dos responsáveis pela operação que culminou na prisão do suspeito e de sua mulher, a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, na residência do casal, na Imbiribeira. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão de bens expedidos pela juíza da 9ª Vara Criminal do Recife, Sandra Beltrão. 




"Esses valores não são suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou o delegado. No momento da prisão, que ocorreu na residência do casal, na Imbiribeira, a polícia encontrou US$ 300 mil em espécie. No local, havia também três carros de luxo e um quadriciclo.


Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Um dos carros apreendidos pela equipe de polícia. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press



O negócio consistia numa proposta simples: os cadastrados respondiam perguntas de conhecimentos gerais pelo site, em troca da promessa de remuneração de 2% ao dia durante um ano. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, e não da comercialização de produtos ou serviços. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.








Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel chegou a afirmar que a empresa não prometia ganhos financeiros, e sim, crédito de publicidade digital.



Prejuízo

Victor Farias disse que investiu R$ 500 na Priples no início do ano e não recebeu qualquer retorno financeiro até hoje. Na época, a ideia foi tentadora e determinou a aplicação de tudo o que ele tinha, mesmo estando desempregado. “Eu só via o pessoal mostrando as faturas com o dinheiro na conta. Quando chegou minha vez, nada de dinheiro na conta. Até me disseram pra entrar no site e conferir se os dados bancários estavam corretos, mas estava tudo certo. Até  a pontuação que eu fiz por responder aos questionários eram zerados e eu não tinha direito a nada. Era  tudo o que eu tinha, estava desempregado. Isso não existe”, reclama.




domingo, 28 de julho de 2013

Carlos Wanzeler, o mágico das pirâmides

Cerca de 300 manifestantes bloquearam a BR 116, em frente ao Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio (RS), durante protesto contra a decisão da juíza do Acre que suspendeu as contas bancárias da empresa Telexfree em todo o país, em 02 de julho
Telexfree diz que R$ 100 milhões transferidos eram para custos para manutenção dos serviços de Voip (Marcio Rodrigues/Futura Press)
A TelexFree negou ter desviado ilegalmente aproximadamente 100 milhões de reais logo após o bloqueio de seus bens pela Justiça do Acre, em 18 de junho. A afirmação consta na Ação Civil Pública do Ministério Público do Estado do Acre contra a empresa e seus fundadores - documento ao qual o site de VEJA teve acesso.


“Após a decisão interlocutória, ainda foram desviados mais de 100 milhões de reais para duas contas não pertencentes à TelexFree, pois têm como titulares a Worldxchange (dois depósitos nos valores de 41,78 milhões de reais e 9,9 milhões de reais) e a Simternet (um depósito no valor de 49,98 milhões de reais), quantia total essa que somente foi recuperada por força da agilidade do Juízo”, diz o documento.
As duas empresas de telecomunicação que receberam o dinheiro são ligadas à TelexFree. No caso da Simternet, cujo nome fantasia é Voxbras, provedora de telefonia, internet e TV a cabo, consta que ela pertence ao grupo TelexFree.
Reprodução
Site da Voxbras do Grupo TelexFree
Site da Voxbras, do Grupo TelexFree
Já a Worldxhange Intermediação de Negócios, cujo nome fantasia é Disk à Vontade, tem como sócio e presidente Carlos Wanzeler, também sócio da TelexFree. Wanzeler aparece como presidente da Disk à Vontade em vídeo de evento em 2009, que também mostra uma entrevista de Carlos Costa, hoje diretor comercial da TelexFree, identificado nas imagens como líder nacional de marketing da própria Disk à Vontade. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mentor da TelexFree é 'especialista' em pirâmides, diz a justiça.

Sanderley Rodrigues já esteve envolvido em esquema de pirâmide em 2006 e aparece em vídeo como garoto-propaganda da Telexfree


Na apuração sobre o caso da TelexFree, que corre em paralelo em diversas promotorias de defesa do consumidor do Brasil, o nome de Sanderley Rodrigues de Vasconcelos aparece como o possível mentor da empresa. A promotora Alessandra Garcia Marques, do Ministério Público do Acre, estado que determinou o congelamento das atividades e dos bens da TelexFree, disse que ainda não há provas concretas de que ele seja o idealizador do esquema, mas há fortes indícios. “O nome dele apareceu diversas vezes em nossa investigação e acreditamos que a investigação nos leve ao envolvimento dele com a empresa”, disse Alessandra ao site de VEJA.
Reprodução
Sanderley Rodrigues
Sanderley Rodrigues foi investigado pela SEC
Sanderley Rodrigues, apelidado de Sann, cresceu em Xapuri, Acre, mas ficou conhecido por sua empresa anterior, a Universo FoneCLub Corporation, fundada em parceria com Victor Sales Brito, nos Estados Unidos. A empresa, que também vendia o serviço de telefonia Voip - o mesmo comercializado pela TelexFree - em 2006 foi alvo de investigação da autoridade reguladora do mercado de capitais americana (a Securities and Exchange Comission, ou SEC, na sigla em inglês). À época, a empresa também foi acusada de criar pirâmide financeira - o que é considerado crime.


Acista o vídeo dele na sede fantasma nos Estados Unidos


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Telexfree bloqueia acesso de divulgadores a escritório virtual


Os divulgadores da TelexFree, que enfrenta uma investigação rigorosa da Justiça brasileira por suspeita de pirâmide financeira, tiveram uma surpresa nada agradável na última segunda-feira (15). A empresa bloqueou o acesso ao escritório virtual do site, impedindo que os associados visualizem seus ganhos. A empresa, no entanto, alega que precisou tomar a medida porque hackers tentaram invadir o sistema. Em um comunicado no Facebook, a TelexFree informou que ainda não há prazo para a situação se normalizar.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Estado do Acre (MPE-AC), divulgou nesta quinta-feira (17) uma nota de esclarecimento em que garante não ter partido de decisão judicial a iniciativa de bloquear o acesso de 'investidores/divulgadores/consumidores', aos escritórios virtuais do site da empresa Telexfree, que não podem ser visualizados desde a segunda-feira (15). Segundo o órgão, a decisão partiu da própria empresa.
Segundo a promotora Alessandra Garcia Marques, responsável pela referida Promotoria, a divulgação da nota aconteceu em razão das dúvidas existentes entre os consumidores (investidores/divulgadores) que acreditavam que a decisão interlocutória dada na primeira ação civil pública ajuizada teria como uma das funções fazer com que as pessoas não tivessem mais acesso aos seus documentos, contratos.
"Isso não é verdade. A decisão impede que hajam novas adesões, tanto por parte dos novos investidores como daqueles que já investiram e estavam fazendo novos investimentos. Mas nós não temos nenhuma decisão, nem foi pedida ou concedida nenhuma medida no sentido de impedir acesso aos seus dados porque as pessoas têm direito de acesso ao contrato, a informação de quanto têm para receber, de quanto investiram", explica.
A promotora destaca ainda que houve elevada procura por parte de pessoas que afirmam não possuir documentos que comprovem seus investimentos e seus ganhos dentro da empresa Telexfree.
"Muita gente que já nos consultou e nos disse que não tem documento para poder comprovar o quanto tem para receber. É importante que as pessoas tenham esses documentos em mãos. Vedar esse acesso não é uma medida judicial, é uma medida da empresa. É um problema que os consumidores têm que resolver com a empresa. A divulgação da nota serve também para esclarecer para que as pessoas não pensem que a justiça do Acre que está querendo prejudicar esses investidores", finaliza Alessandra Marques.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

MARCUS FRANÇA - PICARETA MESTRE


Enquanto você ai "divulgador", chora seus míseros centavos que colocou na Telexfree, as vezes até por meio de empréstimo ou vendendo o que tinha. Nosso amigo Marcus França, ou presidente, assim como ele se intitula, está por ai andado de Evoque, de Camaro, de Helicóptero, comprando Mansão Vizinha de Ivete Sangalo, comendo camarão pistola e dando risada da sua cara. Mas como diz Carlos Costa, Fé em Deus! 








domingo, 14 de julho de 2013

Paulo Figuieró - MAIOR ARTICULADOR DE GOLPES DO BRASIL



Paulo Ricardo Figueiró - golpista que se diz profissional de Marketing Multinível mas está acostumado a recrutar milhares e milhares de pessoas no Brasil inteiro para pirâmides que estão na vez. Hoje é a TELEXFREE e BBOM que já estão sendo desmascaradas, mas acista o vídeo e veja as mais de 6 empresas esse picareta já participou, Tel Extreme, Clubmaxi, Mix Phoneclub, Evox, My Travel and Cash, Dreams & Gold. Enganou várias pessoas, sempre com o mesmo discurso pronto. Ora de cabelo preto, ou loiro, ora grisalho, um verdadeiro artista.








quinta-feira, 11 de julho de 2013

BBom: contas são bloqueadas pela Justiça por suspeita de pirâmide


A BBom teve as contas bloqueadas pela Justiça Federal por suspeita de ter constituído uma pirâmide financeira. A liminar – decisão temporária – foi expedida nesta quarta-feira (10). A empresa, que tem cerca de 300 mil associados, é a segunda a ter as transações financeiras suspensas por esse motivo nas últimas 3 semanas. 
Ao todo,  foram congelados R$ 300 milhões e a transferência de quase cem carros, dos quais duas Ferraris, um Rolls Royce e quatro Lamborghinis, segundo o procurador  da República Helio Telho, um dos responsáveis pela ação.
Os pagamentos aos associados – como são conhecidos os revendedores da BBom – devem ser prejudicados pela medida, afirma Telho.
A decisão atinge as contas da Embrasystem, que usa os nomes fantasias BBom e Unepxmil, e da BBrasil Organizações e Métodos LTDA, bem como os bens dos sócios proprietários de ambas.  
Em entrevista ao iG , o diretor da BBom, Ednaldo Bispo, afirma não ter tido ainda acesso à decisão, mas nega irregularidades e diz que os pagamentos da empresa aos seus associados continuam normalmente. 
"Eu penso que o nosso modelo [ de negócios ] não foi devidamente esclarecido. E eu até entendo a posição da Justiça. A gente não gosta, mas entende", afirma Bispo. "Vai ser a grande oportunidade de mostrar como [ a empresa ] funciona."
Empresa não tem aval para vender rastreador
A BBom informa ser o braço da Embrasystem que comercializa produtos e serviços oferecidos pela empresa por meio de marketing multinível – um modelo de varejo que premia os vendedores pelo desempenho de outros vendedores que atraem para a rede. O principal serviço, segundo Bispo, é o de rastreamento de veículos.
A juíza susbstituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, porém, considerou que os pagamentos feitos a cada participante da rede "depende[ m ] exclusivamente do recrutamento feito por ele de novos associados", de acordo com nota divulgada no site do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A BBom cobra dos revendedores taxas de adesão que variam de R$ 600 a R$ 3 mil.
"Na verdade é um esquema de pirâmide disfarçado de venda de serviço de rastreador por satélite", diz Telho, da Procuradoria da República em Goiás. "Esse esquema da BBom, como era o da Telexfree , era disfarçado. Você ganha dinheiro não por comissão de venda de rastreador, mas por pessoa que você coloca [ na rede ]."
A juíza também apontou como evidência o fato de a Embrasystem não ter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para comercializar os rastreadores de automóveis. O diretor da empresa afirma que o aval não é necessário.
"A empresa que presta o serviço de monitoramento não precisa de homologação, mas o equipamento, sim. Nós temos todas as homologações [ do rastreador ] feitas diretamente no fabricante."
Bispo afirma ainda que o faturamento da BBom  é composto da venda de rastreadores e, no longo prazo, dos serviços de monitoramento.
Segundo o procurador da República, o aumento expressivo no faturamento da BBom nos últimos meses também chamou a atenção.
"A empresa faturava R$ 300 mil no ano passado e em março [ de 2013 ] foram R$ 100 milhões. Uma coisa absurda", afirma.
Segundo o procurador, além da investigação que levou à liminar concedida nesta quarta-feira (10), um inquérito criminal será aberto para apurar a ocorrência de crime contra a economia popular, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações, crime contra o consumidor e a ordem econômica, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Em todo o Brasil, 13 são investigadas
A BBom já tinha se tornado alvo de investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), que anunciou no último dia 2 a abertura de inquéritos contra seis empresas por suspeita de pirâmide financeira. 
Em todo o Brasil, 13 empresas são investigadas atualmente por suspeita de pirâmide, segundo Murilo Moraes e Miranda, presidente da Associaçao do Ministério Público do Consumidor (MPCon) e integrante do Ministério Público de Goiás (MP-GO).  Foi criada uma força-tarefa que reúne promotores e procuradores federais.
No dia 18 de junho, a Justiça do Acre suspendeu os pagamentos e bloqueou os bens dos donos da Telexfree , que informa comercializar pacotes de telefone por internet (VoIP, na sigla em inglês) por meio de marketing multinível. Os responsáveis também negam irregularidades e entraram com um mandado de segurança contra a decisão que, na última segunda-feira (8), manteve a suspensão .